…Roberto guarda-os dentro das caixas, em concentrações densas, carregadas de uma beleza trágica. Ou as articula aleatoriamente em seqüência linear, transformando-as em estranhos bichos, que podem se fragmentar novamente sem perder a identidade. Essas peças, que Roberto denomina de articulabiles, passam a viver nos dois campos de cultura, anfíbios, achados de uma ambígua arqueologia do futuro, que tudo dizem da vida, sem perderem a perspectiva da arte.

ROBETO VIEIRA: UMA ARQUEOLOGIA DO FUTURO | Márcio Sampaio |

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